Por que não?

Parabéns àqueles que se dão ao trabalho de abaixar para ver o que está escrito num papel do chão. Parabéns àqueles que encontram mensagens em garrafas. Parabens àqueles que escutam palavras jogadas ao vento. Esta é a minha homenagem.

Sunday, December 25, 2005

bonita festa.

Me disseram que eu só saberia o que significa Transe quando fosse a uma rave. Também me disseram que lá rola muita droga. Eu me droguei pouco e não gostei. Uma festa quase forçada. Pouco mais do que um pretexto para usar essas tais drogas. De fato, sem elas, não faz sentido ir a uma rave.

Agora me dizem que a rave que eu ví não era uma rave a sério, e que eu teria que ir a uma das grandes para saber o que é MESMO o trance. bom, nas raves grandes deve ter mais drogas.

Friday, December 16, 2005

Aos poucos, as estrelas se posicionam

Vão se organizando sobre nossas cabeças os mecanismos, roldanas, correias de ignição e rodas dentadas do destino. A poderosa máquina do tempo se aproxima da meia noite cósmica da minha vida: O preciso momento em que dois dias se beijam camuflados pela noite.

As doze badaladas do destino vão soar com um timbre eletrônico dessa vez.



É mais do que terminar um capítulo, é fechar o primeiro livro. Vamos à continuação.

Sabem o que falta na vida? O que diferencia a vida real do cinema? Não são as explosões de carro. Elas até existem... Agentes secretos e etc podem até mesmo estar pulando sobre os nossos telhados nesse exato momento. Grandes romances proíbidos podem estar se consumando, e vinganças cuidadosamente planejadas ao longo de anos, se realizando. Não é a falta de emoção, nem a rotina. É muito blasé quem não vê emoção na vida, e muito besta quem nunca sai da rotina. MAS tem uma diferença sim. Uma diferença crucial que me dava arrepios mesmo antes de eu ter consiência dela, e que, agora que alcancei-a, quase que me assusta mais: Nós, pessoas reais, não temos créditos finais.

Assusta-me pensar que as coisas mais lindas que eu já vivi nem sequer tiveram a chance de acabar. Simplesmente foram se diluindo no tempo. Quanto mais a gente vive, é como mais água fosse colocada na sopa que é nossa vida... Tudo vai ficando sem gosto.... fraco..... transparente. Se a gente tivesse créditos para cada filme que vive, saberia dar mais valor às memórias talvez.

Sabe aquela mulher linda de quem tu sempre gostaste, e finalmente consegue conquistar? Num era muito mais fácil a nossa vida se, naquele momento tudo ficasse preto, viessem os créditos, e o "The End" em letras bonitas, para só então comessares o momento novo da tua vida?

Aí, como é óbvio, essa sequência ("Sua vida 2 - o namoro") comessa com um conflito. Aí vocês brigam, aí... sei lá.... qualquer coisa acontece... e você vai morar em outro país. The End novamente... e assim por diante.......

Mas não... na nossa vida é tudo confuso, e os episódios se intersetam.

Se a minha vida fosse um filme, eu ganhava um óscar de melhor fotografia por tudo que já ví. Ganhava um óscar de trilha sonora (eu já tive cenas tão perfeitas). Melhor roteiro? Quem sabe, alguns episódios!

Mas não.... Na nossa vida tudo é confuso.

Ah.... se eu pudesse organizar a vida dessa forma, agora estaria começando a musica e encerramento. Seria "Tarde", do Milton Nascimento e Marcio Borges, tocada por Tiso..... E ao último acorde, enquanto eu entro naquele ambiente de festa e liberdade, luz e som, Todos os ruidos iam minguar, até calar, deixando apenas a imagem, frenética, contrastando com a musica calma do piano e do violoncelo.... aí, fade out, créditos.

fade in: Trance... Rave... Fogo Luz e Barulho!

Começa o proximo episódio da minha vida.

Mas não.... . . . . . . . . .

um homem simples




O ser humano nada mais é senão uma máquina de merda.

Merda é o produto final.

Estava eu sem nada para fazer, sentado em frente ao meu computador, quando meu irmão gêmeo maligno entrou pela janela! Ele portava um punhal na mão esquerda e um sabre na mão direita, e seu olhar transbordava em chamas! A princípio tive medo, mas a adrenalina imediatamente fez efeito. As coisas comessaram a se mover mais devagar, e eu a pensar mais rápido. A única coisa que tinha à mão: O telefone. Um segundo de hesitação seignificaria a morta, pois meu irmão já avançava em minh direção com o sabre em punho. Tirei o telefone do gancho e bloqueei sua investida. O telefone fêz-se em pedaços, e a lâmina atingiu minha mão. Mais rápido do que meu cérebro pudesse emitir sinal de dor para o resto do corpo, minha outra mão já alcançava a base do telefone, com a qual golpeei a face de meu feroz inimigo. Sua outra mão, que portava a adaga, já vinha na direção de meu abdomem, como a cauda de um escorpião. O golpe em seu queixo o deixou atordoado o suficiente para que eu pudesse esquivar parcialmente, mas a lâmina chegou a raspar-me o dorso.

O sangue já escorria de minha mão esquerda, mas eu tinha que aproveitar a brecha na defesa de meu irmão. Lancei novamente a base do telefone à sua cabeça, e tentei aplicar-lhe um chute, mas ele era vigoroso, e mesmo depois dos dois golpes, teve presença de espírito suficiente para bloquear o terceiro.

Afastou-se. Acho que nesse momento ele percebeu que eu o estivera esperando.

Meus olhos desviaram-se para o lado por apenas um instante. Ele acompanhou o olhar e percebeu minha arma descançando contra a parede. ela estava bem perto de mim, mas não havia como alcança-la sem baixar a guarda. Ele sabia disso, e esperou.

Ficamos algum tempo nesse jogo. Se ele me atacasse, eu alcançava a lâmina. E se eu tentasse alcança-la, ele me atacaria. Era uma situação complicada para abmbos. Eu teria que jogar com o que tinha a minha disposição. Era um quarto pequeno. Estava de costas para o computador, e do meu lado estava uma mesinha e uma cadeira de rodas. Sobre a mesa vários objetos que eu poderia usar, mas nenhum que eu pudesse pegar sem que ele me cortasse a mão. Não havia nada que eu pudesse por entre nós para dar a margem de tempo necessária para que eu pudesse pegar a arma.

Alguém me manda uma mensagem no messenger. Eu nem sequer pensei na possiblidade de estar errado. Foi como um tiro de revólver para um corredor olímpico. Saltei para trás e peguei a arma. Meu irmão, demorou menos de um segundo para agir. Era a margem de tempo que eu precisava. Ah... Esse sempre foi seu problema: falta de concentração.

Agora a luta estava equilibrada. Ele tentava se aproximar, mas a rotação do meu sabre duplo dificultava qualquer investida. Golpes de sabre eram bloqueados. Eu conseguia prever todos os seus movimentos. Idiota. Pensando que eu tinha me esquecido de como ele lutava. Não. Eu aprendi coisas novas. Duvido que ele jamais tenha visto um sabre duplo! Essa luta ja esta ganha.

*Ugh......*

FIlho da puta...... um dardo. Ele sai pela janela por onde entrou. Eu tinha os minutos contados...
Sua luta não mudara, e também não mudaram suas notações para os dardos: Sem cor era um dardo sem drogas; Amarelo era droga alucinógena; Vermelho era um paralizante; Azul, um sonífero.

E preto, o dardo destinado a mim, era veneno mortal... . . . . . . .

Thursday, December 15, 2005

Um novo dia, um novo post

Por que não? Todo mundo tem o seu. Acho que já não é sem falta que eu faço meu blog. Na verdade, é meu segundo blog. Espero que esse vingue....



até amanhã. ou até daqui a pouco... A gente nunca sabe quando o próximo post vai chegar.