O sentido da vida
Todo mundo me diz que eu me escondo demais. Nunca entendi plenamente o significado dessas palavras. Ela sugere que eu utilize máscaras criadas por mim mesmo para esconder uma face que permanece oculta. Isso implica necessariamente que eu tenha uma face verdadeira e uma ou mais máscaras falsas. Alguns dos meus melhores amigos já me disseram que eu sou uma pessoa em uma ocasião e outra pessoa em outra ocasião... mas... não somos todos assim?
Será que eu sou uma pessoa diferente? Será mesmo que eu procuro tanto ser alguém que não sou a ponto de me esquecer quem realmente sou? Não consigo identificar esse Eu verdadeiro de que, implicitamente, falam meus amigos. Eu me escondo? Escondo o que? Como posso esconder algo que nem eu mesmo sei o que é, e como pode não ser eu mesmo as próprias mascaras que são o que eu faço-me ser?
Não é mentira que eu busco ser alguma coisa, mas até onde a vida é uma atuação?
Passei algum tempo tentando decifrar essa frase. Não exatamente pensando sobre ela. Apenas observando, como quem observa um quadro abstrato a espera que ele tome forma.
Pensava nas minhas máscaras. Quais seriam elas? O EU sedutor seria uma delas? Duvido... nunca fui um Don Juan. Talvez o EU intelectual seja uma das minhas mascaras, embora ache estranho que se considere o EU intelectual uma máscara que obscurece a personalidade e não uma faceta da própria personalidade real. Quem sabe não houvesse um EU criança e um EU adulto? Mas mais uma vez estamos falando não de máscaras, mas de partes.
Por que será que dizem isso de mim? O que querem de mim?
Foi pensando nisso que, como um quadro abstrato que toma forma de um momento para o outro eu cheguei à conclusão: EU NÃO EXISTO.
Será que eu sou uma pessoa diferente? Será mesmo que eu procuro tanto ser alguém que não sou a ponto de me esquecer quem realmente sou? Não consigo identificar esse Eu verdadeiro de que, implicitamente, falam meus amigos. Eu me escondo? Escondo o que? Como posso esconder algo que nem eu mesmo sei o que é, e como pode não ser eu mesmo as próprias mascaras que são o que eu faço-me ser?
Não é mentira que eu busco ser alguma coisa, mas até onde a vida é uma atuação?
Passei algum tempo tentando decifrar essa frase. Não exatamente pensando sobre ela. Apenas observando, como quem observa um quadro abstrato a espera que ele tome forma.
Pensava nas minhas máscaras. Quais seriam elas? O EU sedutor seria uma delas? Duvido... nunca fui um Don Juan. Talvez o EU intelectual seja uma das minhas mascaras, embora ache estranho que se considere o EU intelectual uma máscara que obscurece a personalidade e não uma faceta da própria personalidade real. Quem sabe não houvesse um EU criança e um EU adulto? Mas mais uma vez estamos falando não de máscaras, mas de partes.
Por que será que dizem isso de mim? O que querem de mim?
Foi pensando nisso que, como um quadro abstrato que toma forma de um momento para o outro eu cheguei à conclusão: EU NÃO EXISTO.