Por que não?

Parabéns àqueles que se dão ao trabalho de abaixar para ver o que está escrito num papel do chão. Parabéns àqueles que encontram mensagens em garrafas. Parabens àqueles que escutam palavras jogadas ao vento. Esta é a minha homenagem.

Friday, December 16, 2005

Estava eu sem nada para fazer, sentado em frente ao meu computador, quando meu irmão gêmeo maligno entrou pela janela! Ele portava um punhal na mão esquerda e um sabre na mão direita, e seu olhar transbordava em chamas! A princípio tive medo, mas a adrenalina imediatamente fez efeito. As coisas comessaram a se mover mais devagar, e eu a pensar mais rápido. A única coisa que tinha à mão: O telefone. Um segundo de hesitação seignificaria a morta, pois meu irmão já avançava em minh direção com o sabre em punho. Tirei o telefone do gancho e bloqueei sua investida. O telefone fêz-se em pedaços, e a lâmina atingiu minha mão. Mais rápido do que meu cérebro pudesse emitir sinal de dor para o resto do corpo, minha outra mão já alcançava a base do telefone, com a qual golpeei a face de meu feroz inimigo. Sua outra mão, que portava a adaga, já vinha na direção de meu abdomem, como a cauda de um escorpião. O golpe em seu queixo o deixou atordoado o suficiente para que eu pudesse esquivar parcialmente, mas a lâmina chegou a raspar-me o dorso.

O sangue já escorria de minha mão esquerda, mas eu tinha que aproveitar a brecha na defesa de meu irmão. Lancei novamente a base do telefone à sua cabeça, e tentei aplicar-lhe um chute, mas ele era vigoroso, e mesmo depois dos dois golpes, teve presença de espírito suficiente para bloquear o terceiro.

Afastou-se. Acho que nesse momento ele percebeu que eu o estivera esperando.

Meus olhos desviaram-se para o lado por apenas um instante. Ele acompanhou o olhar e percebeu minha arma descançando contra a parede. ela estava bem perto de mim, mas não havia como alcança-la sem baixar a guarda. Ele sabia disso, e esperou.

Ficamos algum tempo nesse jogo. Se ele me atacasse, eu alcançava a lâmina. E se eu tentasse alcança-la, ele me atacaria. Era uma situação complicada para abmbos. Eu teria que jogar com o que tinha a minha disposição. Era um quarto pequeno. Estava de costas para o computador, e do meu lado estava uma mesinha e uma cadeira de rodas. Sobre a mesa vários objetos que eu poderia usar, mas nenhum que eu pudesse pegar sem que ele me cortasse a mão. Não havia nada que eu pudesse por entre nós para dar a margem de tempo necessária para que eu pudesse pegar a arma.

Alguém me manda uma mensagem no messenger. Eu nem sequer pensei na possiblidade de estar errado. Foi como um tiro de revólver para um corredor olímpico. Saltei para trás e peguei a arma. Meu irmão, demorou menos de um segundo para agir. Era a margem de tempo que eu precisava. Ah... Esse sempre foi seu problema: falta de concentração.

Agora a luta estava equilibrada. Ele tentava se aproximar, mas a rotação do meu sabre duplo dificultava qualquer investida. Golpes de sabre eram bloqueados. Eu conseguia prever todos os seus movimentos. Idiota. Pensando que eu tinha me esquecido de como ele lutava. Não. Eu aprendi coisas novas. Duvido que ele jamais tenha visto um sabre duplo! Essa luta ja esta ganha.

*Ugh......*

FIlho da puta...... um dardo. Ele sai pela janela por onde entrou. Eu tinha os minutos contados...
Sua luta não mudara, e também não mudaram suas notações para os dardos: Sem cor era um dardo sem drogas; Amarelo era droga alucinógena; Vermelho era um paralizante; Azul, um sonífero.

E preto, o dardo destinado a mim, era veneno mortal... . . . . . . .

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