Por que não?

Parabéns àqueles que se dão ao trabalho de abaixar para ver o que está escrito num papel do chão. Parabéns àqueles que encontram mensagens em garrafas. Parabens àqueles que escutam palavras jogadas ao vento. Esta é a minha homenagem.

Thursday, September 03, 2009

Caça-palavras

Logaritimo Holográfico
Ecatombicamente Catartico
Gramofona-me

Petrovini é um cara das antigas.
Ele ritumbera comigo as vezes.

Vago vago.

Sardinha
Ouriço
Vanúsias
Calastras

Malatrússia - no mar de lá encontra-se essas coisas

Aqui sem mar só escabros e pinhas.

Mas o ideal é mesmo visitar lugares diferentes para esse desporto.

Encontrei uma Hegemínia um dia. Para isso nem foi preciso ir tão longe, mas o ideal é sempre ir para outro lugar. Nunca se acha coisa nova sempre no mesmo lugar.

A caminho encontrei flurais, lusco-fuscos, e alguns reais.
Pequenas pedras preciosas, absolutamente inúteis,
devem ser guardadas com carinho para não perder o lustre.

Umas são verdes
e outras birilham.
Triste de quem nunca viu
O birilar de uma nulidade.

Os troféus a gente monstra
mas parasegrega-se outruns:

Rufião
Supimpa
Mosto e bosta
Coisa que num coisa.

É metafórica Escolha
e silenciosa.

Tu, Tumica, timbre

algumas passam desapercebidas.

"solumbrava" é uma das raras.
Uma palavra que nunca ví usada,
Da qual a penas ouvi falar.

Ah se um dia eu encontrasse um tesouro assim.

Erasmo Patajornas

0 Comments:

Post a Comment

<< Home